Amanhece demasiado cedo. A única vantagem é a consciencia bruta de que somos ainda muito novos. Para morrer. O dia amanheceu, nasceu agora, existe mais do que tempo para se existir tranquilamente; para reagir bem e de forma eficaz ao recente universo agreste.
Amanhece demasiado cedo. E é so nessa hesitação trémula linear, nesse instante tenso em que já é manhã mas o céu aínda é negro que sinto a tua falta. Talvez por termos existo nesse momento em que o tempo é indefinido. Ou talvez porque é uma fracção temporal sem destino, sem expectativas. É apenas transitório. No segundo a seguir é dia e no anterior foi noite profunda. O segundo intermedio que nunca existiu não possui qualquer ligaçao ao real.
Mas amanhece demasiado cedo. E apesar de sermos demasiado novos para morrer. Envelhecemos tanto que já não somos os mesmos.
Amanhece demasiado cedo. E é so nessa hesitação trémula linear, nesse instante tenso em que já é manhã mas o céu aínda é negro que sinto a tua falta. Talvez por termos existo nesse momento em que o tempo é indefinido. Ou talvez porque é uma fracção temporal sem destino, sem expectativas. É apenas transitório. No segundo a seguir é dia e no anterior foi noite profunda. O segundo intermedio que nunca existiu não possui qualquer ligaçao ao real.
Mas amanhece demasiado cedo. E apesar de sermos demasiado novos para morrer. Envelhecemos tanto que já não somos os mesmos.