Foi o primeiro momento em que foste indiferente, em que a tua ausência não provocou o ardor doloroso de uma memória doce assassinada.
És uma escultura bela, branca, cheia de pequenos nadas. Nadas para mim, todo o teu ideal é intrinsecamente estranho ao meu, estivemos sempre condenados. Mas foi, de certa, forma, amor; e foi verdadeiro, ou não teria havido sacríficios negros. Todo o branco inspirador , toda a transparencia cristalina que me deixaste reflectir-se-à eternamente na minha vida. Contínua e Indefinidamente.
Lamento, lamento até hoje, que te tenhas tornado só isso - restos do resto da memória. Não mostraste o movimento ondular que me permitiria ver-te como uma escultura cheia de outros nadas ( nadas meus...).
De certa forma, desculpa-me esta exigencia sofrida .