Não é o secalhar posso fazer a
diferença, eu sou a diferença, sou a excepção. Posso te dar a mão se quiseres
encontrar a força que já perdeste, não sou nenhum meio, sou apenas um começo,
caso a força original – a de querer sobreviver à crua sobrevivência- exista em
ti, tao naturalmente quanto o acto de respirares.
Mas não faço diferença nenhuma,
sou uma. Sou-o porque quero ser, não porque posso, ninguem pode, é teres ou não
essa vontade. Mas não faço diferença alguma, não nasci a ser uma, alguem me
tornou a excepção, eu vi e vi já demasiado tarde a desgraça, vi já demasiado
tarde para qualquer diferença que eu pudesse fazer. Para me fazer sentir melhor
porque a diferença jamais viria de mim, a desgraça não chegou a minha pele,
alcançou foi a consciência. Por isso, sou uma diferença à força de ver a
desgraça acontecer e sentar-me a ser impotente. So não sou integralmente inutil
se for a diferença.
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