Não quero pensar – vou fazer. Há um encanto em viver assim, com a responsabilidade de praticar a liberdade. E eu pensei e a intensidade do meu peito aumentou com a possibilidade e fiz. E fiz-me me Homem assim, ao saborear a vida em cada onda do mar que cheirava ao mundo.
E podes calar-te ou podes insistir em criar ruído – sou feliz no meu melódico silêncio. Amo a música porque é toda a essência que me conheço. E tudo o que desejo é uma morte que me não envergonhe. Só quero saber viver.
Penso quando penso e penso abstractamente quando não penso, penso sem pensar. Penso com toda a sensibilidade artística para o mundo que consigo encontrar em mim.
Por isso mantém-te no silêncio ou persiste no ruído, simplesmente, me não importa. Existo. Bebo a vida e à vida. Sou feliz. A tristeza do mundo é só necessária para ofereceres à arte um encanto humano de tão profundamente sobre-humano. E para aproveitares numa intensidade desenfreada consciente os dias cheios de um Sol que te limpam o espirito de cicatrizes que já não fazem sentido.
Não quero pensar sobre o se , o se é uma porta para um conceito de nada alheio – já fiz. E sou rei de mim proprio.
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