A maior tristeza é a de não viver e, se já me preencheu o peito, jamais definiu a essência. Sempre tive a tristeza do fim, da dissolução de um ideal que perdeu força, da quebra do quotidiano e a hesitação da nova oportunidade em chegar. Mas nunca fui triste por não viver, talvez tenha tido a tristeza de não saber viver, que é oposta. Ninguem sabe viver, viver é não saber viver. Sentir qualquer coisa debaixo da pele, um vento fresco ou um sucesso alcançado,o amor ou o fim do amor, qualquer coisa. O importante é sentir, viver é experimentar, hão de existir erros. E hão de existir coisas bem feitas. Recordar as duas é a afirmação de que se está vivo.
Mas nunca tive eu essa tristeza, de não viver, de estático observador da vida que é minha. Errei e corrigi, se me feri, não teve outra hipotese a ferida para alem de cicatrizar , continuei vivo no dia seguinte. Porque estou vivo e quero viver, jamais não vivi. Posso ter vivido mal, escolhido o que era errado ( mas o que é o correcto?) mas escolhi. E vivi. Essa tristeza, meu amigo, não é minha. É tua. A tristeza de não viver ao viver a vida no limite, precisar o pormenor que consola o espirito e generalizar e maximar toda uma excentricidade humana numa boémia ideia que julgas que te esconde e protege do mundo. É uma tristeza que é tua.
Thursday, January 26, 2012
Monday, January 16, 2012
Celebração da amizade
A vida não é apenas a tristeza existencial da bélica marca da diferença que traz consigo a dignidade e o brio da inovação ( hoje, vivamos apenas como dois seres que desejam a vida).
Bebamos à vida, à arte de saber viver para alem de existir que está tão entranhada na nossa essência. Sabemos viver, esqueçamos hoje a morte porque não está ela entre nós. Aproveitemos o dia esventrando a essência de se ser feliz na simplicidade luminosa de um discreto e tímido raio de Sol que aquece e ilumina. Porque não estamos sós, a tua solidão acompanha a minha e, o consolo que fica é o conforto da honesta amizade, saúde muscular para a mente e para o espirito.
Esqueçamos, hoje, as intermitências oblíquas da vida, bebamos antes ao acto de viver, bebamos ao prazer de beber, bebamos aos simples prazeres da vida. Bebamos ao gosto de viver em boa companhia. Celebremos a amizade, hoje, e esqueçamos tudo o resto sem deixar de o recorda. Bebamos hoje à verdadeira amizade que se aquece entre nós. Bebamos à vida.
Bebamos à vida, à arte de saber viver para alem de existir que está tão entranhada na nossa essência. Sabemos viver, esqueçamos hoje a morte porque não está ela entre nós. Aproveitemos o dia esventrando a essência de se ser feliz na simplicidade luminosa de um discreto e tímido raio de Sol que aquece e ilumina. Porque não estamos sós, a tua solidão acompanha a minha e, o consolo que fica é o conforto da honesta amizade, saúde muscular para a mente e para o espirito.
Esqueçamos, hoje, as intermitências oblíquas da vida, bebamos antes ao acto de viver, bebamos ao prazer de beber, bebamos aos simples prazeres da vida. Bebamos ao gosto de viver em boa companhia. Celebremos a amizade, hoje, e esqueçamos tudo o resto sem deixar de o recorda. Bebamos hoje à verdadeira amizade que se aquece entre nós. Bebamos à vida.
Separação
A existência precede a essência. Talvez um dia me desculpes, há um negro denso trilho onde te perco conscientemente. E sou eu triste , sou eu triste mas essa melancolia me não define, é só um pensamento existencial. Não é uma banal tristeza, não é a tua tristeza, às tantas as palavras esgotam-se na minha garganta e é apenas isso .Há uma alegria colectiva que me entristece por isso me não pertence. Tenho apenas uma aparente tristeza, tu tens uma consentida melancolia existencial, meu amigo, e há um oblíquo caminho no qual te perco.
Porque canto a vida, meu amigo, canto a alegria de viver em cada melodia de cada esquina. Quero o dia cinzento para o sol se alongar mais intensamente no dia seguinte e me prencher Quero a oprtunidade em movimento, a dinâmica do ideal viva em cada pedaço de chão. Nada está cumprido até o ideal chegar e a minha morte é apenas uma certeza da persistência de minha essência. Não é uma existência mórbida ou dramática.
Mas tu, meu amigo, que existência é essa que te move numa ironia aguçada cheia de uma sensibilidade estrutural que não moldas ao teu ego? Findas num destes dias nessa brusca separação entre a agressividade que exprimes e a tristeza que julgas que escondes. Findas num desses dias cinzentos em que eu canto a melodia da adrenalina de viver. Há um oblíquo denso caminho no qual te perco. A existência precede a essência.
Porque canto a vida, meu amigo, canto a alegria de viver em cada melodia de cada esquina. Quero o dia cinzento para o sol se alongar mais intensamente no dia seguinte e me prencher Quero a oprtunidade em movimento, a dinâmica do ideal viva em cada pedaço de chão. Nada está cumprido até o ideal chegar e a minha morte é apenas uma certeza da persistência de minha essência. Não é uma existência mórbida ou dramática.
Mas tu, meu amigo, que existência é essa que te move numa ironia aguçada cheia de uma sensibilidade estrutural que não moldas ao teu ego? Findas num destes dias nessa brusca separação entre a agressividade que exprimes e a tristeza que julgas que escondes. Findas num desses dias cinzentos em que eu canto a melodia da adrenalina de viver. Há um oblíquo denso caminho no qual te perco. A existência precede a essência.
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