Sempre senti uma tentação de entregar minha alma nas mãos no
Diabo por isso, talvez, escreva. Recorda-me de que a mantenho comigo.
E penso e penso e penso e escrevo, não sobre o que pensei,
mas sobre essa tentação, de viver os suplícios do prazer de não ter uma alma
para cuidar. Conheço-me há tanto tempo quanto conheço o mundo e, no entanto, momentos
há em que ele me fascina. É o esgar de um sorriso que ficou para sorrir, não
ceder à tentação, a essa tentação. Mas o
mundo perdia o seu fascínio porque eu perdia a minha alma (e para quê?)
E penso e penso e penso… mas sem pensar que a escrita é uma
metáfora musical.
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