A interpretação do significado do conceito da palavra que já é uma interpretação em si. A confusão que fica do desentendimento na consciência de que o mundo não é apenas uma estrutura lógica correctamente organizada de forma a fazer friamente sentido. E o que é bom ou o que é mau perde-se na interpretação intimista pessoal dependente de cada experiência vivida.
Perdeste a vida na desintegração absoluta abstracta do porquê e foi assim que existir atingiu o apogeu na tua pele, a experiência após a experiência. Pedirem-te para ignorares o porquê é pedirem-te para não viveres, não há nada de puramente lógico na tua procura da razão inicial, curiosidade sensível da essência humana.
E o que não cabe no porquê é irrelevante, se não compreendes o fundamento matricial é porque o não vês inatamente e ele não te soa real. No final, as coisas são exactamente o que são, consequencias de viver para alem de ser espectador passivo de existir.
Não há sacrificio. Não há uma perda absoluta. A interpretação da palavra é a tua forma de ver o mundo, é o teu olhar, tudo é dinâmico e, se te não compreendem, é porque o teu ego original não é real. Perdes a vida a vive-la no clímax, a tua tristeza e a tua alegria são uma mesma coisa.
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