É o criador do fogo,
O purificador e o Condenador.
Está-lhe no coração, quente
E perigoso como a
Ilusão lúcida.
É senhor do Mar,
Domina-o,
Porque o conhece.
Está-lhe nas veias,
É guerreiro de Sangue,
Mas a sua alma é azul
Transparente.
A terra pertence-lhe, porque
São um só.
Cumprem o ciclo. Um
Gera outro.
Mas divide-se em metades,
Terá sempre a terra de cor
Humana,
Olhará sempre o Céu
Olímpico.
Nasceu Homem, e não
Pássaro de Fogo.
Esta só no mundo,
Ninguém compreende
O Ícaro Bélico
Que carrega em si.
Wednesday, April 23, 2008
Saturday, April 19, 2008
Sacrifício
A tua voz esta no mundo
É o grito da borboleta
Ou o silencio que nunca
Se concretiza na Estalactite
É o som da maré
É o renascimento da flor
Possui a harmonia da mentira
Real
É um arco-íris audível
Com uma cor solitária
A tua voz esta em mim
Em todos os Luares Negros
Ouço-a no calcário
E na terra
Ilumina qualquer
Resto de Cemitério
Meu.
A tua voz só não esta em ti.
Morreste. Para a voz
Dominar o Universo.
Aqueceste o mundo, gastaste a tua luz
Para quebrar o céu e o mar,
Abrir a Terra.
Fecha os olhos
Hoje faço-te companhia no sacrifico.
A tua voz esta em mim. Preciso da tua
Luz .
Hoje também
Me sacrifico. Para ouvir a tua voz
Antes de adormecer.
WinGs C.
É o grito da borboleta
Ou o silencio que nunca
Se concretiza na Estalactite
É o som da maré
É o renascimento da flor
Possui a harmonia da mentira
Real
É um arco-íris audível
Com uma cor solitária
A tua voz esta em mim
Em todos os Luares Negros
Ouço-a no calcário
E na terra
Ilumina qualquer
Resto de Cemitério
Meu.
A tua voz só não esta em ti.
Morreste. Para a voz
Dominar o Universo.
Aqueceste o mundo, gastaste a tua luz
Para quebrar o céu e o mar,
Abrir a Terra.
Fecha os olhos
Hoje faço-te companhia no sacrifico.
A tua voz esta em mim. Preciso da tua
Luz .
Hoje também
Me sacrifico. Para ouvir a tua voz
Antes de adormecer.
WinGs C.
Tuesday, April 01, 2008
Azul Algo Existencialista
Não deixa de ser inteligente essa opção tua, a de invés de desejar a sorte, almejar controlar o azar. Aliás, bastante astuta observando com a lupa o pormenor quase epicurista. Claro está, não procuras prazer, nem foges do desprazer. Partiste em busca de ti, do teu lugar no mundo. A tua alma é grande porque se sabe única e impossível de ser copiada; porém, sorris ao anonimato mundial. Gostas de ser ninguém, melhor, aprendeste a ver o lado brilhante da lua nesse facto.
Quem te olhar superficialmente explorará a tua arrogância inexistente, o teu desdém para com Deus que nada fez por ti, pela tua dor. Deus ou deus é indiferente agora, foi essa a tua mudança em ti. Por isso, não és herói e por isso não tens uma terrível e tenebrosa morte prematura. A diferença está no troço da escolha, no momento fulcral em que decides quem não queres ser. A tua perspicácia outra vez, escolher entre qualidades é mais fácil, muito mais apaziguador.
Vejo-te do outro lado da rua, vejo-te do outro lado da estrada ou do espelho, o mundo, por vezes, é um lugar pequeno. E é ao ver-te que reconheço os traços do soldado do novo exército, aquele que fará nascer um novo e purificado mundo. Se desejas a paz, participas na guerra; se amas a noite, vives intensamente o dia; se choras ás escondidas em noites de luar sombrio a dor de seres tu, então na noite de lua seguinte ergues-te com um amor à tua existência bélico, que é próprio dos solitários e dos humildes. Sem heroísmos, apenas com humanismo. Tens uma existência pacífica que em nada é passiva; e és tu e tens em ti o conjunto do mundo. És a esperança que te agarra à vida porque sabes que tens um caminho no mundo único e não copiavel; no entanto, não fazes falta se amanha apertares a mão ao Hades ou ao Horus. Não por teres negado Deus – tem-no em ti – mas por teres afirmado que olhas, e observas, e apaixonas-te pelas estrelas todas as noites.
O teu amor é azul discreto, ninguém vê como intenso se torna quando o sol nele incide.
Quem te olhar superficialmente explorará a tua arrogância inexistente, o teu desdém para com Deus que nada fez por ti, pela tua dor. Deus ou deus é indiferente agora, foi essa a tua mudança em ti. Por isso, não és herói e por isso não tens uma terrível e tenebrosa morte prematura. A diferença está no troço da escolha, no momento fulcral em que decides quem não queres ser. A tua perspicácia outra vez, escolher entre qualidades é mais fácil, muito mais apaziguador.
Vejo-te do outro lado da rua, vejo-te do outro lado da estrada ou do espelho, o mundo, por vezes, é um lugar pequeno. E é ao ver-te que reconheço os traços do soldado do novo exército, aquele que fará nascer um novo e purificado mundo. Se desejas a paz, participas na guerra; se amas a noite, vives intensamente o dia; se choras ás escondidas em noites de luar sombrio a dor de seres tu, então na noite de lua seguinte ergues-te com um amor à tua existência bélico, que é próprio dos solitários e dos humildes. Sem heroísmos, apenas com humanismo. Tens uma existência pacífica que em nada é passiva; e és tu e tens em ti o conjunto do mundo. És a esperança que te agarra à vida porque sabes que tens um caminho no mundo único e não copiavel; no entanto, não fazes falta se amanha apertares a mão ao Hades ou ao Horus. Não por teres negado Deus – tem-no em ti – mas por teres afirmado que olhas, e observas, e apaixonas-te pelas estrelas todas as noites.
O teu amor é azul discreto, ninguém vê como intenso se torna quando o sol nele incide.
WinGs C.
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