Eu já escrevi os tristes versos com a melodia da tua essência, não tenho nenhuma reminiscência tua a não ser uma velha e gasta familiaridade. Tenho gravada na pele, a memória fraca do amor que existiu. E que já não existe.
Tenho a tua memória sem ter a minha, já desenhei a minha tristeza naquelas palavras , veladas por um manto estrelado. Me não culpes se as estrelas so te falarem desse leve e doce amor que existiu e que já morreu. As estrelas só espelham passado e a tua melodia era tudo o que tinha. Disse-te tantas vezes que já era demasiado tarde e que as palavras se gastam, os gestos são queimados pela luz do sol e o amor flui na àgua.
Meu amor, serás de outro, és de outro e não me magoa porque o amor não deixa de ser inutil. Já perdi o ego que te amava, se esse meu eu já não existe, tu nunca exististe. E o amor é inutil. Fica a memória da memória que um dia foi verdade.
Amei-te quando te amei e, amei-te até, quando te não amei. Pouco importa a beleza desse passado, meu amor, pouco importa que me ames ainda , apesar de já me não amares. É inutil, meu amor, é inutil. Esquecer-te-às e serei uma desfocada memória de uma memoria que não existe.
E amo outra ( e amarás outro) , sem nunca te substituir, substitui porque, no passado o amor é irrelevante.
Já escrevi os tristes , melancólicos e arrastados versos naquela noite. Já me causaste essa dor e eu esqueci-me da sensação. Já me esqueci que me tinha esquecido. De ti. Esqueci até o esquecimento.
Meu amor, já escrevi os tristes versos naquela noite. Já me causaste a última dor e, aquela tristeza grave melódica que me envolveu, é uma memória longíqua. Liberta-te de um passado que é inutil. Deixa que o esquecimento corroa a minha memória.
Tenho a tua memória sem ter a minha, já desenhei a minha tristeza naquelas palavras , veladas por um manto estrelado. Me não culpes se as estrelas so te falarem desse leve e doce amor que existiu e que já morreu. As estrelas só espelham passado e a tua melodia era tudo o que tinha. Disse-te tantas vezes que já era demasiado tarde e que as palavras se gastam, os gestos são queimados pela luz do sol e o amor flui na àgua.
Meu amor, serás de outro, és de outro e não me magoa porque o amor não deixa de ser inutil. Já perdi o ego que te amava, se esse meu eu já não existe, tu nunca exististe. E o amor é inutil. Fica a memória da memória que um dia foi verdade.
Amei-te quando te amei e, amei-te até, quando te não amei. Pouco importa a beleza desse passado, meu amor, pouco importa que me ames ainda , apesar de já me não amares. É inutil, meu amor, é inutil. Esquecer-te-às e serei uma desfocada memória de uma memoria que não existe.
E amo outra ( e amarás outro) , sem nunca te substituir, substitui porque, no passado o amor é irrelevante.
Já escrevi os tristes , melancólicos e arrastados versos naquela noite. Já me causaste essa dor e eu esqueci-me da sensação. Já me esqueci que me tinha esquecido. De ti. Esqueci até o esquecimento.
Meu amor, já escrevi os tristes versos naquela noite. Já me causaste a última dor e, aquela tristeza grave melódica que me envolveu, é uma memória longíqua. Liberta-te de um passado que é inutil. Deixa que o esquecimento corroa a minha memória.
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