Eles tinham isso em comum, um amor excêntrico e aberto pela música. E, para eles, a música era o ponto máximo da existência de Deus sem se preocuparem se Ele existe ou não. A música era a beleza máxima de uma vida epicurista, era a Orion numa noite fresca de Verão, era um por-de-sol numa tarde quente. A música era a cor do espirito, o que os mantinha vivos. O que os mantinha juntos. O Amor pela música alongou-se , alcançou a verdadeira essência Humana. E a música é amor, é arte, é a sombra da solidão que os nunca deixava sós.
Mas so tinham isso em comum, o amor excêntrico e desmedido pela música. E, algures, ela trocou a música por algo mais futil sem, nunca no entanto, deixar de exibir esse aberto e azul amor pela música. E ele deixou de a amar, a música era a vida dele. A música era ele. Não tinham nada mais em comum. Eram opostos. O amor que lhe tinha perdeu o fundamento.
Mas so tinham isso em comum, o amor excêntrico e desmedido pela música. E, algures, ela trocou a música por algo mais futil sem, nunca no entanto, deixar de exibir esse aberto e azul amor pela música. E ele deixou de a amar, a música era a vida dele. A música era ele. Não tinham nada mais em comum. Eram opostos. O amor que lhe tinha perdeu o fundamento.
2 comments:
Tenho te sentido mais triste ultimamente...
Beijos,
Lu
Nao, quando escrevo , escrevo sobre uma situaçao nao necessariamente sobre o meu proprio sentimento. Como dizia Pessoa, "O poeta é um fingidor"
mas obrigado =)
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