Nada existe. Deixa-o só, está a começar a assassinar-te.
Primeiro, enterrou o coração. A dor primitiva e aguda encheu-lhe os dias de uma monotonia que o não deixou morrer. Mas sem coração, sentia nada, foi tudo indiferente, até a vida ( por isso é que ainda está aqui). Passou pelos dias, não os viveu.
Depois, enterrou a intensidade fresca, bonita e apaixonante da tua memória. Ficou vazio , sem as memórias para lhe relembrarem quão azul é o mar ele é nada. E sem coração existe triste e só.
Sem coração viu como o mundo é feio quando não é sentido; viu como é inócuo tendo apenas percepções indiferentes.
Deixa-o só. Já te assassinou, já deixou a pegada no teu cemitério. Se vires bem, traíste-o , não foste leal. Mas ele amava-te e ofereceu-te um funeral digno.
Deixa-o só . Escusas de chorar, de evidenciar exponencialmente o quanto lamentas. Até podes ter sinceridade no reconhecer do teu erro superficial.
Ele é que já não tem coração.
Primeiro, enterrou o coração. A dor primitiva e aguda encheu-lhe os dias de uma monotonia que o não deixou morrer. Mas sem coração, sentia nada, foi tudo indiferente, até a vida ( por isso é que ainda está aqui). Passou pelos dias, não os viveu.
Depois, enterrou a intensidade fresca, bonita e apaixonante da tua memória. Ficou vazio , sem as memórias para lhe relembrarem quão azul é o mar ele é nada. E sem coração existe triste e só.
Sem coração viu como o mundo é feio quando não é sentido; viu como é inócuo tendo apenas percepções indiferentes.
Deixa-o só. Já te assassinou, já deixou a pegada no teu cemitério. Se vires bem, traíste-o , não foste leal. Mas ele amava-te e ofereceu-te um funeral digno.
Deixa-o só . Escusas de chorar, de evidenciar exponencialmente o quanto lamentas. Até podes ter sinceridade no reconhecer do teu erro superficial.
Ele é que já não tem coração.
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