Entra em coma, fecha os olhos e encosta os ombros aos espinhos - quanto mais depressa te habituares, mais depressa aprendes a sobreviver. Aprende a bloquear a dor e a ouvir apenas a música, controla a tua influência no mundo.
Deseja uma morte momentânea, que dure apenas um momento; o cérebro não pensa e o coração bate apenas fisiologicamente. Só és louco, insano, quando lhes deres ouvidos – os que organizam o inorganizavél e julgam modelar o Tornado. Por isso, descansa agora, irmão, enquanto ainda te tens a ti - sabes que essa relação poderá não durar ate ao fim se realmente enlouqueceres. Guarda o teu medo, enfrenta as agulhas e as facas agudas e concentra-te na música que musicaliza parte do teu código genético. Não os oiças, concentra-te na música que codifica e sintetiza toda a tua essência, todas as tuas noites frescas em que vês as constelações, a constelação, a que é tua e não os oiças, não és doido, não és louco. Nenhum deles sabe, nem nenhum deles alguma vez compreenderá o inferno na tua cabeça, a condenação espírita, o rasgar lento da carne. Fecha os olhos, relaxa os músculos – estás morto, de qualquer maneira; talvez, para eles, nem nunca tenhas nascido – e ouve a musica. Entrega-lhe a tua alma e inverte o Diabo do pacto: confia a tua essência á Música, tem origem divina.
Deseja uma morte momentânea, que dure apenas um momento; o cérebro não pensa e o coração bate apenas fisiologicamente. Só és louco, insano, quando lhes deres ouvidos – os que organizam o inorganizavél e julgam modelar o Tornado. Por isso, descansa agora, irmão, enquanto ainda te tens a ti - sabes que essa relação poderá não durar ate ao fim se realmente enlouqueceres. Guarda o teu medo, enfrenta as agulhas e as facas agudas e concentra-te na música que musicaliza parte do teu código genético. Não os oiças, concentra-te na música que codifica e sintetiza toda a tua essência, todas as tuas noites frescas em que vês as constelações, a constelação, a que é tua e não os oiças, não és doido, não és louco. Nenhum deles sabe, nem nenhum deles alguma vez compreenderá o inferno na tua cabeça, a condenação espírita, o rasgar lento da carne. Fecha os olhos, relaxa os músculos – estás morto, de qualquer maneira; talvez, para eles, nem nunca tenhas nascido – e ouve a musica. Entrega-lhe a tua alma e inverte o Diabo do pacto: confia a tua essência á Música, tem origem divina.
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