É absurdo, é grotesco e é lacrimoso mas as estrelas hoje iluminam-me, iluminam-te e iluminam-nos aos dois, juntos. A luz não é tão forte e tão aberta como a dos candeeiros urbanos mas não é violenta e não é artificial e , por hoje , talvez apenas esta noite, elas guardam-nos cuidadosamente, velando por nos em conjunto, unindo-nos e unindo-se a nos.
O resto do mundo é guardado pelos candeeiros citadinos. E o trabalho é mais eficiente – o sonho nunca os abandona porque o não têm, a luz é forte – e a morte só sai do seu lugar de sombra quando a idade quebra e mói os ossos. Nós somos primitivos e suicidas, recusámos os candeeiros e permanecemos leais ás estrelas e elas permaneceram fieis à sua constituição: não são humanas, nunca foram e nunca serão e nenhum Homem as possui ou modela. Temos noites vazias e noites geladas sem orientação, bem o sei.
Mas não lembres isso, transfere-me o teu sofrimento e o teu grito de rancor que as minhas indignações já foram afogadas e descansa o teu rosto nas minhas mãos. Esta noite as estrelas guardam-nos e eu velo por ti se tiveres pesadelos com noites contínuas e doentias sem Constelações.
O resto do mundo é guardado pelos candeeiros citadinos. E o trabalho é mais eficiente – o sonho nunca os abandona porque o não têm, a luz é forte – e a morte só sai do seu lugar de sombra quando a idade quebra e mói os ossos. Nós somos primitivos e suicidas, recusámos os candeeiros e permanecemos leais ás estrelas e elas permaneceram fieis à sua constituição: não são humanas, nunca foram e nunca serão e nenhum Homem as possui ou modela. Temos noites vazias e noites geladas sem orientação, bem o sei.
Mas não lembres isso, transfere-me o teu sofrimento e o teu grito de rancor que as minhas indignações já foram afogadas e descansa o teu rosto nas minhas mãos. Esta noite as estrelas guardam-nos e eu velo por ti se tiveres pesadelos com noites contínuas e doentias sem Constelações.
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