Essa continua chacina do coraçao de pano dele tem de parar. Não sentes qualquer espécie de uma qualquer piedade quando olhas directamente para o sofrimento dele? Mesmo que desistas agora dessa tortura sentimental , mesmo que agora o deixes a sos com a tua repetitiva morte já lhe rasgaste o coraçao. Porque era um coraçao de pano, quase não era real. Era so um coraçao de pano...
Pedes clemencia, alias, pedes que olhem para ti. Repetes, alternando entre lagrimas doces e salgadas, que o amaste incondicionalmente. Completamente irracionalmente. No apogeu do teu desespero confessas que lhe ofereceste o teu coraçao, real e resistente, para substituir o de pano, tao fragil, tao hesitante. Quiseste ficar com essa debilidade humana dele, quiseste ajudá-lo. Honestamente. Porque o querias a ele, a acompanhar-te todos os segundos mudos. Pedes clemencia, pedes-lhe que te oiça. Porque ele era o teu tesouro mais precioso, tao raro e tao brilhante que duvidavas que pudesse ser teu.
Mas essa latente tortura do coraçao dele tem de encontrar um fim. Tudo o que ele se lembra é de lhe quereres tirar o coraçao de pano. Não percebeu a tua verdadeira intençao e encarou-te como os outros. Os que o não acreditam, os que o odeiam.
Mesmo que desistas agora dessa claustrofobia sensorial, já é demasiado tarde. A tua salvaçao vinha do coraçao de pano dele e ele já o deitou no lixo, como se deitam as cosias inuteis.
Porque era so um coraçao de pano ...
Pedes clemencia, alias, pedes que olhem para ti. Repetes, alternando entre lagrimas doces e salgadas, que o amaste incondicionalmente. Completamente irracionalmente. No apogeu do teu desespero confessas que lhe ofereceste o teu coraçao, real e resistente, para substituir o de pano, tao fragil, tao hesitante. Quiseste ficar com essa debilidade humana dele, quiseste ajudá-lo. Honestamente. Porque o querias a ele, a acompanhar-te todos os segundos mudos. Pedes clemencia, pedes-lhe que te oiça. Porque ele era o teu tesouro mais precioso, tao raro e tao brilhante que duvidavas que pudesse ser teu.
Mas essa latente tortura do coraçao dele tem de encontrar um fim. Tudo o que ele se lembra é de lhe quereres tirar o coraçao de pano. Não percebeu a tua verdadeira intençao e encarou-te como os outros. Os que o não acreditam, os que o odeiam.
Mesmo que desistas agora dessa claustrofobia sensorial, já é demasiado tarde. A tua salvaçao vinha do coraçao de pano dele e ele já o deitou no lixo, como se deitam as cosias inuteis.
Porque era so um coraçao de pano ...
Inspirado no livro Mecanica do Coraçao
2 comments:
Pobre miss Acacia.
Quis salvá-lo tirando-lhe o coração de brincare dando-lhe o verdadeiro e ele não percebeu. E quem morreu foi ela, ela vivia mais do coração imaginado dele, do que ele póprio.
Pobre miss Acacia.
Só tinha um coração.
Tendo lido o livro, adorei o texto =)
Sim, é exactamente esse o meu ponto.
Ele tem o verdadeiro coraçao dele gasto e dorido.
Mas miss Acacia aguentou e amou todo o esplendor do coraçao de brincar dele. E ficou sem nenhum.
Ela morreu completament
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