Antigamente, a consciência de errar era dura, saber que se falhou algures. O desejo concentrava-se todo na fuga ao erro.
Mas agora não. O erro é o teu maior sonho, trocarias tudo por esse erro teu, tão pouco tu, tão pouco Ricardo Reis ou mesmo Alberto Caeiro. Falharias, fracassarias, entregarias tudo, todos os pedaços de pele a esse desejo; procurarias o suicídio, exporias as cicatrizes feias, entregar-te-ias à miséria e às lágrimas cavadas só para poderes concretizá-lo indefinidamente. Não é possível, a segurança provoca-te o sorrir mas é vazio. É tudo vazio. Estás vazio.
Sonhas à noite, o pesadelo surge quando não falhas. Queres errar, queres estar perto de novo, fazer a loucura que põe em causa toda a tua existência. Mas até esse sofrimento te proíbem.
Mas agora não. O erro é o teu maior sonho, trocarias tudo por esse erro teu, tão pouco tu, tão pouco Ricardo Reis ou mesmo Alberto Caeiro. Falharias, fracassarias, entregarias tudo, todos os pedaços de pele a esse desejo; procurarias o suicídio, exporias as cicatrizes feias, entregar-te-ias à miséria e às lágrimas cavadas só para poderes concretizá-lo indefinidamente. Não é possível, a segurança provoca-te o sorrir mas é vazio. É tudo vazio. Estás vazio.
Sonhas à noite, o pesadelo surge quando não falhas. Queres errar, queres estar perto de novo, fazer a loucura que põe em causa toda a tua existência. Mas até esse sofrimento te proíbem.
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