Retirai-me o som melódico do sangue e o braço cai, a mão perde a força, o musculo contrai e o coração seca. O castelo de ferro derrete e a muralha é rasgada como uma folha de papel. Retirai-me a música e o vazio aninha-se profeticamente porque deixa de haver sentido para toda e qualquer existência perdida no meio do silencio que sufoca.
Deixai-me guardar a melodia nas memórias que estão coladas aos ossos e qualquer queda é, apenas, um obstáculo. A lágrima é a certeza de que existimos. A tristeza é o assumir da não perfeição que rege o Universo, é o Caos que é sempre garantido. O silencio profundo torna-se apenas num simples momento em que o som está debaixo da pele; torna-se num outro tipo de som melódico.
Retirai-me a música da existência, bloquiai os meus ouvidos. A vida perde o sustento porque o coração fica preenchido pelo nada que alastra como um vírus mortífero, corroendo todas as resistências.
Deixai-me guardar a melodia nas memórias que estão coladas aos ossos e qualquer queda é, apenas, um obstáculo. A lágrima é a certeza de que existimos. A tristeza é o assumir da não perfeição que rege o Universo, é o Caos que é sempre garantido. O silencio profundo torna-se apenas num simples momento em que o som está debaixo da pele; torna-se num outro tipo de som melódico.
Retirai-me a música da existência, bloquiai os meus ouvidos. A vida perde o sustento porque o coração fica preenchido pelo nada que alastra como um vírus mortífero, corroendo todas as resistências.
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