Essa tua tranquilidade ansiosa perante a possivel morte é estranhamente agradavel. Porque tudo o que tiveste durante estes anos foi a tua miséria, a tua desgraça era a única que era tua por direito.
A sorte procura os audazes e a tua pericia estratega manteve-te vivo. Mas muito pouco da riqueza que possuis te pertence. Porque acreditavas que eras um milagre e algures tornaste-te num. Quebraste muitas convençoes crueis, a tua coragem levou-te para alem de muitos limites de muitos horizontes. Porém os sonhos que tornaste reais não eram os teus sonhos. Eras um Dédalo em auxilio de todos os Icaros que te procuravam. Sempre tiveste sucesso em concretizar os sonhos dos outros porque eras um milagre, um ser cheio de uma sorte audaz. E não era o teu sonho ou perderias a sorte.
Mas não agora. Despiste-te de todas as personagens que te definem e assumiste o papel de seres apenas tu. Perdeste toda a sorte porque perdeste a perspicácia nesse ponto. Procuraste o teu sonho, arriscaste a vida por ele. Não foste estratego, não foste Dédalo. Foste Icaro disciplinado pelo teu Dédalo a tentar alcançar o Sol. Foste um Icaro sem Dédalo porque esse era o teu papel.
Talvez morras amanha. Talvez, talvez. Mas essa morte é tua, arriscaste o que tinhas a única mascara que não consegues arrancar de ti. E por isso estas tranquilo, é algo que é teu por direito. Conquistaste a hipotese e isso apesar de não ser suficiente é um optimo começo.
Porque tu so tentaste vencer o que era invencivel para os outros. É a primeira vez que tentas não falhar naquilo em que acreditas. É inteiramente compreensivel que falhes a primeira vez mas se a morte não for fisica, meu amigo, continuas de pé.
Porque es o Dédalo e és o Ícaro. E serás sempre um milagre, nem que seja por rejeitares se-lo numa questao de leal honestidade. Tens uma ansiosa calma para saber o resultado na madrugada mas há algo que já te pertence.
O teu destino és tu quem decide.
A sorte procura os audazes e a tua pericia estratega manteve-te vivo. Mas muito pouco da riqueza que possuis te pertence. Porque acreditavas que eras um milagre e algures tornaste-te num. Quebraste muitas convençoes crueis, a tua coragem levou-te para alem de muitos limites de muitos horizontes. Porém os sonhos que tornaste reais não eram os teus sonhos. Eras um Dédalo em auxilio de todos os Icaros que te procuravam. Sempre tiveste sucesso em concretizar os sonhos dos outros porque eras um milagre, um ser cheio de uma sorte audaz. E não era o teu sonho ou perderias a sorte.
Mas não agora. Despiste-te de todas as personagens que te definem e assumiste o papel de seres apenas tu. Perdeste toda a sorte porque perdeste a perspicácia nesse ponto. Procuraste o teu sonho, arriscaste a vida por ele. Não foste estratego, não foste Dédalo. Foste Icaro disciplinado pelo teu Dédalo a tentar alcançar o Sol. Foste um Icaro sem Dédalo porque esse era o teu papel.
Talvez morras amanha. Talvez, talvez. Mas essa morte é tua, arriscaste o que tinhas a única mascara que não consegues arrancar de ti. E por isso estas tranquilo, é algo que é teu por direito. Conquistaste a hipotese e isso apesar de não ser suficiente é um optimo começo.
Porque tu so tentaste vencer o que era invencivel para os outros. É a primeira vez que tentas não falhar naquilo em que acreditas. É inteiramente compreensivel que falhes a primeira vez mas se a morte não for fisica, meu amigo, continuas de pé.
Porque es o Dédalo e és o Ícaro. E serás sempre um milagre, nem que seja por rejeitares se-lo numa questao de leal honestidade. Tens uma ansiosa calma para saber o resultado na madrugada mas há algo que já te pertence.
O teu destino és tu quem decide.
1 comment:
UaU, que profundo... Muito bonito
Beijinhos *.*
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