Sentado no canto da praia. Na mente tem gravada a tua voz. Repetida, repetida. A frase, a melodia das palavras que lhe são estrangeiras mas familiares. Porque se fossemos apenas o que estamos destinados a ser demonstávamos a inexistencia de destino algum. Ele não quer ser isso, uma convençao repetitiva e triste.
Sentado no canto da praia. Calmo, sereno. A raiva que circula no sangue atenou o proprio sentimento de raiva que existe nele. Resta-lhe um pouco de tristeza, de melancolia, de cansaço, talvez. Está cansado, da raiva e da ausencia de raiva. Por isso deixa-se estar tranquilo no silencio de seda negro da noite. A ouvir o som agradavel da àgua. A contemplar o sentimento sublime de existir.
E a tua voz sempre presente no espirito dele. Repetida, repetida, repetida... Sentado no canto da praia, o seu santuário, o lugar sagrado isento de marcas que revelem a pertença dele a uma terra. Ou a uma nação. Isento de memorias bélicas que lhe causaram as cicatrizes espirituais e a marca dos condenados à morte tatuado no coraçao . A praia que é dele sem o ser. Nasceu num canto daquela praia, a ouvir o arrastar paciente do mar. Consertou-se e reconstruiu-se naquela praia, a maravilhar-se com os minusculos graos de areia que lhe provocam comixao nos dedos.
Sentado no canto da praia onde pertence, o santuario de religiao nenhuma. E a tua voz , e a tua voz , sempre presente. A relembrar-lhe o lugar que lhe pertence ,o lugar onde ele pertence.E a tua voz a cantar-lhe, numa melodia bonita, a sua condenaçao e salvaçao. A dizerlhe que as cicatrizes são feridas sãs.
Sempre a tua voz no canto daquela praia. Repetida, repetida, repetida, repetida... “Music is your only friend until the end”, Sentado naquele canto da praia. Só. Com o mar. Em sintonia com o mundo nocturno . Só quando a realidade cala a sua voz estridente é que ele alcança alguma paz e ouve a tua voz. Ouve-te a ti, o teu ser perdido no teu tempo e arrastado ate ao tempo dele. Sentado naquela praia, num canto que não existe. O canto é ele.
Sentado no canto da praia. Calmo, sereno. A raiva que circula no sangue atenou o proprio sentimento de raiva que existe nele. Resta-lhe um pouco de tristeza, de melancolia, de cansaço, talvez. Está cansado, da raiva e da ausencia de raiva. Por isso deixa-se estar tranquilo no silencio de seda negro da noite. A ouvir o som agradavel da àgua. A contemplar o sentimento sublime de existir.
E a tua voz sempre presente no espirito dele. Repetida, repetida, repetida... Sentado no canto da praia, o seu santuário, o lugar sagrado isento de marcas que revelem a pertença dele a uma terra. Ou a uma nação. Isento de memorias bélicas que lhe causaram as cicatrizes espirituais e a marca dos condenados à morte tatuado no coraçao . A praia que é dele sem o ser. Nasceu num canto daquela praia, a ouvir o arrastar paciente do mar. Consertou-se e reconstruiu-se naquela praia, a maravilhar-se com os minusculos graos de areia que lhe provocam comixao nos dedos.
Sentado no canto da praia onde pertence, o santuario de religiao nenhuma. E a tua voz , e a tua voz , sempre presente. A relembrar-lhe o lugar que lhe pertence ,o lugar onde ele pertence.E a tua voz a cantar-lhe, numa melodia bonita, a sua condenaçao e salvaçao. A dizerlhe que as cicatrizes são feridas sãs.
Sempre a tua voz no canto daquela praia. Repetida, repetida, repetida, repetida... “Music is your only friend until the end”, Sentado naquele canto da praia. Só. Com o mar. Em sintonia com o mundo nocturno . Só quando a realidade cala a sua voz estridente é que ele alcança alguma paz e ouve a tua voz. Ouve-te a ti, o teu ser perdido no teu tempo e arrastado ate ao tempo dele. Sentado naquela praia, num canto que não existe. O canto é ele.
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