Thursday, June 17, 2010

Brilho

A tua ausencia,
Tem o cheiro do mar de Verão
Numa noite fria
E esmigalhada.

Como uma estrela fundida,
Inócua no céu de seda
Sou uma existencia
Triste e heróica
Imóvel no tempo
Taciturno.

O grito é mudo,
O silêncio ofuscou
O mundo.
E respiro, aqui
Estando em lado
Nenhum.

A dor foi beijada
Pelo vazio.
Nada sinto nada sou.
Mas tenho esta arte
Pura e primitiva.

A tua ausencia
Brilha-me na pele.
E o mundo encontra
Uma beleza fina
No meu ser
Invisivel.

2 comments:

Flávio Galindo said...

Olá, gostei do teu blog. Passa no meu quando puder também. Um abraço.

Anonymous said...

Olá.
Que belas palavras, como é bom ler algo que nos toque num mundo onde a sensibilidade é são paredes de enfeite pela casa (como diz um poema de minha autoria – mas não nesse contexto). Tornei-me sua seguidora! Também tenho um blog, o http://khatarsisencontros.blogspot.com/, com poesias, contos, crônicas. Adoraria que passasse por lá. E se gostar do meu espacinho de universos, encontros, desencontros e laços azuis ficaria honrada em tê-la como seguidora