A tua ausencia,
Tem o cheiro do mar de Verão
Numa noite fria
E esmigalhada.
Como uma estrela fundida,
Inócua no céu de seda
Sou uma existencia
Triste e heróica
Imóvel no tempo
Taciturno.
O grito é mudo,
O silêncio ofuscou
O mundo.
E respiro, aqui
Estando em lado
Nenhum.
A dor foi beijada
Pelo vazio.
Nada sinto nada sou.
Mas tenho esta arte
Pura e primitiva.
A tua ausencia
Brilha-me na pele.
E o mundo encontra
Uma beleza fina
No meu ser
Invisivel.
2 comments:
Olá, gostei do teu blog. Passa no meu quando puder também. Um abraço.
Olá.
Que belas palavras, como é bom ler algo que nos toque num mundo onde a sensibilidade é são paredes de enfeite pela casa (como diz um poema de minha autoria – mas não nesse contexto). Tornei-me sua seguidora! Também tenho um blog, o http://khatarsisencontros.blogspot.com/, com poesias, contos, crônicas. Adoraria que passasse por lá. E se gostar do meu espacinho de universos, encontros, desencontros e laços azuis ficaria honrada em tê-la como seguidora
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