“O passado é inutil como um trapo”. Ele passou pela tua rua e a memória daqueles tempos doces de cheiro a amoras selvagens brilhou-lhe no coraçao durante uma fracção de tempo. Mas depois até essa memória da memória lhe desaparece da mente. E a memória é objectiva, é fria. Não sente nada para alem de uma sensaçao de familiaridade, que é sempre uma sensação suavemente calorosa. Não sente para alem daquele arrepio de Déjá Vu porque já apanhou este autocarro antes, já saiu nesta mesma paragem antes, contigo a salvo no peito.
Mas é inutil. Porque é o mesmo eu dele. É o mesmo autocarro. É a mesma rotina, o mesmo quotidiano. É a mesma cidade, permaneceu imóvel a esse romance falhado.
Um romance falhado serve unicamente para uma especie de aviso de não repetiçao. Uma cicatriz no coraçao. Um romance falhado é uma marca sensorial e so serve para isso, para se dizer que se viveu de alguma forma de alguma maneira. Amor não existe sem um certo conceito de aleatoridade.
Foi tudo inutil, agora nada existe. Até o falhanço foi inutil. Gastaste-o e ele renasceu e já não sabe quem és.Recorda-te como se recorda de uma equaçao brilhante matemática ou de monumento magnificiente que o fascinou. Recorda-te sem se lembrar de quem és.
“O passado é inutil como um trapo”.
Mas é inutil. Porque é o mesmo eu dele. É o mesmo autocarro. É a mesma rotina, o mesmo quotidiano. É a mesma cidade, permaneceu imóvel a esse romance falhado.
Um romance falhado serve unicamente para uma especie de aviso de não repetiçao. Uma cicatriz no coraçao. Um romance falhado é uma marca sensorial e so serve para isso, para se dizer que se viveu de alguma forma de alguma maneira. Amor não existe sem um certo conceito de aleatoridade.
Foi tudo inutil, agora nada existe. Até o falhanço foi inutil. Gastaste-o e ele renasceu e já não sabe quem és.Recorda-te como se recorda de uma equaçao brilhante matemática ou de monumento magnificiente que o fascinou. Recorda-te sem se lembrar de quem és.
“O passado é inutil como um trapo”.
4 comments:
"Recorda-te sem se lembrar de quem és."
E é por isso que o passado não serve para nada. Talvez como um aviso de não repetição. Talvez, mas até isso é indefinido.
E é isso mesmo a inutilidade do passado, quando reconheces tudo e no entanto já não há nada que te diga nada.
Tudo continua a ser o que era, só que já não é, como a "relva que esta do lado de lá da janela,a relva do outro mundo, igual à destE, mas inexplicavelmente diferente" =P
precisamente. Ate a utilidade do fracasso é discutivel, porque amor e liberdade implicam aleatoriedade. E insistir num mesmo erro esta incluido na aleatoriedade.
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o passado e as memórias são "boas", bem, são boas o caralho. só servem para fungar um pouco pelo nariz e pensar que ainda nos lembramos de tudo quando no fundo já nem recordamos a voz, nem o cheiro, nem o toque. e nada melhor que o tempo, que atenua tudo o que é mau e o enterra.
escreves tão bem, até enerva
<3
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