Ele tem por vezes esse impulso louco . De pegar no casaco e correr à tua procura. De escrever a carta com as palavras cuidadas que nunca te confessou. Às vezes é consumido por uma vontade extasiante de te ter de volta. De ajeitar o passado. De se ter de volta. De regressar àqueles dias longos e sorridentes de Verão.
Mas depois é como se o coração revisse pormenorizadamente os dias de chuva que se seguiram. É como se , naquela fracçao de segundos, lhe esgotassem todos os “se”. Todas as hipoteses. Todos os argumentos. Como se naquele intervalo entre levantar-se da cadeira e pegar no casaco alguem lhe descansasse a mao no ombro e concretizasse a verdade que sente mas que não tem coragem para soletrar. Porque soletrar a tua ausencia torna-a ainda mais real.
Ele tem esse impulso louco. Absolutamente alucinado. De que algum dia vais perceber a carta que nunca te vai enviar.
Morreste naquele dia, o teu ser foi dissolvido na chuva. E ele fugiu de todos os cemitérios mas consegues encontrá-lo sempre de alguma forma.
Ele tem esse impulso louco. Mas arracantaste-lhe toda loucura que tinha naquele dia de chuva.
Mas depois é como se o coração revisse pormenorizadamente os dias de chuva que se seguiram. É como se , naquela fracçao de segundos, lhe esgotassem todos os “se”. Todas as hipoteses. Todos os argumentos. Como se naquele intervalo entre levantar-se da cadeira e pegar no casaco alguem lhe descansasse a mao no ombro e concretizasse a verdade que sente mas que não tem coragem para soletrar. Porque soletrar a tua ausencia torna-a ainda mais real.
Ele tem esse impulso louco. Absolutamente alucinado. De que algum dia vais perceber a carta que nunca te vai enviar.
Morreste naquele dia, o teu ser foi dissolvido na chuva. E ele fugiu de todos os cemitérios mas consegues encontrá-lo sempre de alguma forma.
Ele tem esse impulso louco. Mas arracantaste-lhe toda loucura que tinha naquele dia de chuva.
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