Existes para isso. Demonstrar o vazio de tudo. A tristeza de tudo. O fim de tudo.
Trouxeste contigo o vento da mudança que nasceu encoberta. Que todos viam e todos temiam. Tem-na contigo, ainda?
É triste. Existes para demonstrares a morte. Para te ver morrer, de mansinho. E lamentar mas não sucumbir inteiramente à tristeza. Como morria antigamente, como morri tantas vezes.
Existes para isso. Endurecer os ossos, triturá-los sem os esmagar, garantir que continuam a existir.
Foste o responsável pela manutenção da vida. E agora serás entregue ao Inferno que alcança todos os homens. Lamento, claro. Gostava tanto que fosse diferente. Mas também foste responsável , não existe a perfeita escolha contínua.
Existes para isso. Provares que é tudo inútil que tudo é igual. Não há esperança a não ser que a invente.
Trouxeste contigo o vento da mudança que nasceu encoberta. Que todos viam e todos temiam. Tem-na contigo, ainda?
É triste. Existes para demonstrares a morte. Para te ver morrer, de mansinho. E lamentar mas não sucumbir inteiramente à tristeza. Como morria antigamente, como morri tantas vezes.
Existes para isso. Endurecer os ossos, triturá-los sem os esmagar, garantir que continuam a existir.
Foste o responsável pela manutenção da vida. E agora serás entregue ao Inferno que alcança todos os homens. Lamento, claro. Gostava tanto que fosse diferente. Mas também foste responsável , não existe a perfeita escolha contínua.
Existes para isso. Provares que é tudo inútil que tudo é igual. Não há esperança a não ser que a invente.
Não sou um crente, lamento.
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