Ele sabe que não lhe permitem mais que a ilusão. No fundo, compreende, entrega a sua felicidade ,construída por minúsculos caprichos luxuosos, para te manter em segurança. Por isso fechou os olhos, hesitou. E quando virou a cara salvou – te.
Ele sabe que é inútil, o espelho é inquebrável. Cortou os braços e as mãos nas suas tentativas de fazer um simples furo. Criou um rio de sangue e perdeu pedaços de pele só por um mísero buraco mas tu és eternamente inacessível. Tentou o impossível; viu-te partir e chegar tantas vezes que as feridas fecharam. Deixou de tentar quebrar o inegável, tornar falso um facto passado. O espelho existe, é transparente, mas separa-vos. Não vale a pena. É inútil.
Ele sabe que só a ilusão lhe é permitida. No fundo, manchou o espelho com o seu sangue para poupar o teu. Compreende, entrega a sua felicidade alta e momentânea ao sacrifício na esperança de que tu nunca gastes nem uma pequena e modesta gota de sangue.
Ele sabe que é inútil, o espelho é inquebrável. Cortou os braços e as mãos nas suas tentativas de fazer um simples furo. Criou um rio de sangue e perdeu pedaços de pele só por um mísero buraco mas tu és eternamente inacessível. Tentou o impossível; viu-te partir e chegar tantas vezes que as feridas fecharam. Deixou de tentar quebrar o inegável, tornar falso um facto passado. O espelho existe, é transparente, mas separa-vos. Não vale a pena. É inútil.
Ele sabe que só a ilusão lhe é permitida. No fundo, manchou o espelho com o seu sangue para poupar o teu. Compreende, entrega a sua felicidade alta e momentânea ao sacrifício na esperança de que tu nunca gastes nem uma pequena e modesta gota de sangue.
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