A linha transparente que separa o mar do céu é fácil de distinguir mas quase impossível de descrever. E , enquanto não estiver de costas para o mar o vento gélido arrefece a pele mas não a invade. Enquanto a tua voz ainda for o eco da minha o frio não alcança os ossos, não alcança o coração. Se partilharmos o momento sensitivo e solitário, o vento feito de minúsculas pedras de gelo é, até, agradável.
Mas a tua sombra é o reflexo da tristeza que lateja. Estás só, o mundo tem um só som, o da música. Simplesmente, ás vezes dói a multidão vazia que te sufoca. A tua harmonia interna desintegra-se e a sombra quebra-se e desaparece. Estás só e perdido neles.
És um caos organizado que invoca a ordenação do meu porque caos é apenas uma perspectiva. E, de certo modo, reconstruímos e programamos simbioticamente as sombras que cresceram no mundo deles, de costas voltadas para nós.
Agora que o sol se pós no arco do mar, a tua voz é eco da minha e a teu corte está cicatrizado pela minha mão.
Mas a tua sombra é o reflexo da tristeza que lateja. Estás só, o mundo tem um só som, o da música. Simplesmente, ás vezes dói a multidão vazia que te sufoca. A tua harmonia interna desintegra-se e a sombra quebra-se e desaparece. Estás só e perdido neles.
És um caos organizado que invoca a ordenação do meu porque caos é apenas uma perspectiva. E, de certo modo, reconstruímos e programamos simbioticamente as sombras que cresceram no mundo deles, de costas voltadas para nós.
Agora que o sol se pós no arco do mar, a tua voz é eco da minha e a teu corte está cicatrizado pela minha mão.
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