Talvez seja inovação minha, uma outra maneira de expulsar os demónios do meu cérebro, da minha existência dos meus sonhos tenebrosos secretos. Mas também que importa? Levanto-me e enfrento a prisão que os Outros fizeram para encontrar o consolo da escuridão. A noite e o rio, num só, formam o meu lar mais remoto e mais pessoal, negro e assustador.
Sim, talvez seja necessário a tua filosofia existencialista e o teu estranho sorriso. Possivelmente, o milagre é teu. E surge, pois, o amor simbiótico às cicatrizes e ao espelho porque a flor-de-lis e o corte facial são o passado que foi vencido e o futuro que ainda não chegou. Possivelmente o milagre é teu porque me ensinaste a ama-las e a senti-las do ângulo do orgulho.
Talvez tenhas sido tu a expulsar os meus demónios, a quebrar o pacto que fiz com o meu demónio imaginário. Salvaste-me a alma quando me identifiquei contigo, quando vi a cicatriz gravada com sangue fresco no teu rosto. Porém tenho uma inconsciência consciente e feliz de que também te salvei do teu cansaço , do calcário demasiado silencioso na noite demasiado fria; de que te consolo com o meu amor e a minha gratidão.
Sim, talvez seja necessário a tua filosofia existencialista e o teu estranho sorriso. Possivelmente, o milagre é teu. E surge, pois, o amor simbiótico às cicatrizes e ao espelho porque a flor-de-lis e o corte facial são o passado que foi vencido e o futuro que ainda não chegou. Possivelmente o milagre é teu porque me ensinaste a ama-las e a senti-las do ângulo do orgulho.
Talvez tenhas sido tu a expulsar os meus demónios, a quebrar o pacto que fiz com o meu demónio imaginário. Salvaste-me a alma quando me identifiquei contigo, quando vi a cicatriz gravada com sangue fresco no teu rosto. Porém tenho uma inconsciência consciente e feliz de que também te salvei do teu cansaço , do calcário demasiado silencioso na noite demasiado fria; de que te consolo com o meu amor e a minha gratidão.
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