Talvez a tua memoria seja tao imortal quanto a mortalidade dele. Talvez nunca se consiga esquecer de ti, talvez nunca consiga deixar de ser o ser bonito e caloroso que criaste no eu agreste dele. Belo mas exoticamente selvagem.
Talvez existas no final de todas as noites. Talvez o teu som persista em todas as mulheres que amou depois de ti. Algumas amou por serem reflexos fracos e debeis teus, outras porque eram o teu oposto. Acendiam na pele dele todo o ser que não era contigo. Algumas amou porque te amava e te procurava incansavelmente no mundo. Outras amou porque quis assassinar-se em pequenas luxurias que afogavam a mágoa da tua ausencia. Talvez nessa altura ele já te não amasse, apenas não soubesse existir sem ti. Deste-lhe um eu novo mas ele sempre foi apenas ele. Talvez ele te procure eternamente pelo mundo. E te encontre ocasionalmente. Ou talvez algum dia alguem supere essa tua doce e aromatica memoria e não torne todas as noites dele exoticamente selvagens mas vazias.
Talvez existas no final de todas as noites. Talvez o teu som persista em todas as mulheres que amou depois de ti. Algumas amou por serem reflexos fracos e debeis teus, outras porque eram o teu oposto. Acendiam na pele dele todo o ser que não era contigo. Algumas amou porque te amava e te procurava incansavelmente no mundo. Outras amou porque quis assassinar-se em pequenas luxurias que afogavam a mágoa da tua ausencia. Talvez nessa altura ele já te não amasse, apenas não soubesse existir sem ti. Deste-lhe um eu novo mas ele sempre foi apenas ele. Talvez ele te procure eternamente pelo mundo. E te encontre ocasionalmente. Ou talvez algum dia alguem supere essa tua doce e aromatica memoria e não torne todas as noites dele exoticamente selvagens mas vazias.
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