Realmente, o que é a vida? É passear á chuva, venerar o sol?. Passar uma a tarde a conversar com os amigos num café? Realmente, como se define, como se limita?
Quando percorremos o caminho todo da linha da vida, do que é nos recordamos melhor, das partes boas ou das partes más? O que se sobrepõe? Era tão bom saber, ter estas respostas... era tão bom que viver fosse apenas gostar do Inverno. E tão pouco que seria! Valeria a pena, fazer da vida – nosso bem tão precioso- algo tão pouco, tão fácil de alcançar?
A vida é um paradoxo: se o objectivo é fácil de alcançar, a felicidade dura pouco, ficamos vazios; uma expectativa baixa corresponde a alguém com pouca visão , pouco conhecimento. Mas por outro lado, se o objectivo é duro de atingir , sofremos todo o tipo de desilusões – a pior desilusão? Aquela em que nos desiludimos connosco próprios- , vários tipos de queda; quando chegamos ao fim ( caso cheguemos) somos outros. Ou fomos derrotados pela dificuldade ou endurecidos pela dor. Valerá a pena?”Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Então o que aumenta a alma?...
Onde está o termo médio? O objectivo mais ou menos difícil? Ou se quer ser Médico , Engenheiro e estuda-se para isso, ou desiste-se da escola e submete-se ao emprego mais básico. Não existe termo médio. A vida por vezes, é bastante crua. A sua precisão é extraordinária : ou se é, ou se não é. A vida é exacta..
Contudo, somos nós. Continuamos a ser nós, mais ou menos endurecidos; fortalecidos ou enfraquecidos. “O que nós somos é imutável. Quem somos está sempre a alterar-se”.
Ironicamente, só da maior confusão nasce a mais brilhante ideia; só ao caminho mais doloroso sucede, ás vezes, o riso confiante e desenvergonhado da felicidade. Como um ciclo.
É isto viver. Alterar o ciclo. Tentar que o Ícaro não caia, apesar de se saber que, muito provavelmente, ele cai. É isso que aumenta a alma, tentar... é o nosso primeiro e último recurso. Tentar...
Quando percorremos o caminho todo da linha da vida, do que é nos recordamos melhor, das partes boas ou das partes más? O que se sobrepõe? Era tão bom saber, ter estas respostas... era tão bom que viver fosse apenas gostar do Inverno. E tão pouco que seria! Valeria a pena, fazer da vida – nosso bem tão precioso- algo tão pouco, tão fácil de alcançar?
A vida é um paradoxo: se o objectivo é fácil de alcançar, a felicidade dura pouco, ficamos vazios; uma expectativa baixa corresponde a alguém com pouca visão , pouco conhecimento. Mas por outro lado, se o objectivo é duro de atingir , sofremos todo o tipo de desilusões – a pior desilusão? Aquela em que nos desiludimos connosco próprios- , vários tipos de queda; quando chegamos ao fim ( caso cheguemos) somos outros. Ou fomos derrotados pela dificuldade ou endurecidos pela dor. Valerá a pena?”Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Então o que aumenta a alma?...
Onde está o termo médio? O objectivo mais ou menos difícil? Ou se quer ser Médico , Engenheiro e estuda-se para isso, ou desiste-se da escola e submete-se ao emprego mais básico. Não existe termo médio. A vida por vezes, é bastante crua. A sua precisão é extraordinária : ou se é, ou se não é. A vida é exacta..
Contudo, somos nós. Continuamos a ser nós, mais ou menos endurecidos; fortalecidos ou enfraquecidos. “O que nós somos é imutável. Quem somos está sempre a alterar-se”.
Ironicamente, só da maior confusão nasce a mais brilhante ideia; só ao caminho mais doloroso sucede, ás vezes, o riso confiante e desenvergonhado da felicidade. Como um ciclo.
É isto viver. Alterar o ciclo. Tentar que o Ícaro não caia, apesar de se saber que, muito provavelmente, ele cai. É isso que aumenta a alma, tentar... é o nosso primeiro e último recurso. Tentar...
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