Podia dizer, que hoje, o dia foi perfeito. Não o foi.
Podia dizer que sou imensamente feliz. Não, não sou feliz – é certo , também, que não sou infeliz.
De facto, quando crescemos um pouco apercebemo-nos de que não existem dias bons e dias maus. São dias, e isso é tudo. Podem, é, de facto, serem melhores ou piores.
Por melhor que seja um dia, a noite dá-nos uma sensação qualquer. Ás vezes é medo do desconhecido que nem sequer sabemos o que é. Outras, é do fracasso do dia de amanhã. Mas a pior das vontades é a vontade de penetrar no desconhecido e viajar para outro espaço; mudar a cronologia do tempo.
Ás vezes, o vento sopra baixinho ao nosso ouvido as maravilhas de outros mundos; as riquezas inúmeras de outros povos, com caracteristicas exóticas. E nós aqui, estáticos, parados no espaço a movimentarmo-nos sem parar no tempo. E ficamos frustrados, queremos ver outras paisagens; queremos ser outra coisa. O que, exactamente, não sabemos. A única coisa de que temos a certeza é que a nossa essência já viu os fiordes da Noruega tantas vezes, que se um dia o vir realmente, reconhece-lo-á.Custa, muitas vezes, abrir a janela á noite. Há qualquer coisa de mistério numa noite com lua. Desperta sensações. A pior delas é a sensação constante e adormecida de querermos mudar o que somos; de querermos ampliar o nosso angulo de visão. Mas sobretudo, aquela vontade imutável de insistirmos em começar tudo de novo, como se tudo fosse um simples jogo de Monopoly.
Podia dizer que sou imensamente feliz. Não, não sou feliz – é certo , também, que não sou infeliz.
De facto, quando crescemos um pouco apercebemo-nos de que não existem dias bons e dias maus. São dias, e isso é tudo. Podem, é, de facto, serem melhores ou piores.
Por melhor que seja um dia, a noite dá-nos uma sensação qualquer. Ás vezes é medo do desconhecido que nem sequer sabemos o que é. Outras, é do fracasso do dia de amanhã. Mas a pior das vontades é a vontade de penetrar no desconhecido e viajar para outro espaço; mudar a cronologia do tempo.
Ás vezes, o vento sopra baixinho ao nosso ouvido as maravilhas de outros mundos; as riquezas inúmeras de outros povos, com caracteristicas exóticas. E nós aqui, estáticos, parados no espaço a movimentarmo-nos sem parar no tempo. E ficamos frustrados, queremos ver outras paisagens; queremos ser outra coisa. O que, exactamente, não sabemos. A única coisa de que temos a certeza é que a nossa essência já viu os fiordes da Noruega tantas vezes, que se um dia o vir realmente, reconhece-lo-á.Custa, muitas vezes, abrir a janela á noite. Há qualquer coisa de mistério numa noite com lua. Desperta sensações. A pior delas é a sensação constante e adormecida de querermos mudar o que somos; de querermos ampliar o nosso angulo de visão. Mas sobretudo, aquela vontade imutável de insistirmos em começar tudo de novo, como se tudo fosse um simples jogo de Monopoly.