Friday, June 13, 2008

Some kind of Monster

A raiva fria e pura dava-lhe uma adrenalina alucinante, uma vontade viver e de existir metalicamente, belicamente. Os olhos ganhavam um brilho especial pela loucura lúcida, pela guerra que ira ser ganha pela força bruta e violenta do sonho quebrado e violentado.
As mãos tinham mais força, mais ódio, mais orgulho e mais confiança e ameaçavam estrangular – mas nunca matar - quem visse nele a flor de lis e quem o condenasse. A cicatriz no rosto era inalterável e ele garantia que tudo o que o personificava era indefinidamente eterno porque a dor também fazia parte dele, já que o trancaram na torre mais alta da existência com ela.
A liberdade dele é apenas um sonho – e ele sabe-o, sabe que todos o prendem com cordas de ferro e sabe, que, quando quer, parte-as com a força do ódio e da vontade de existir.
A raiva fria e tão pouco emocional levava-o a tornar-se em rituais sangrentos mas não fatais e o silêncio foi para sempre expulso do seu Universo . Ganhou voz quando aprendeu a orgulhar-se em ser um Monstro para os outros, Monstro que os diminui porque é, claramente, mais e melhor.

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